Outubro Rosa – Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Colo do Útero

Você sabia que além do câncer de mama, o Outubro Rosa também alerta sobre a importância da prevenção do câncer de colo do útero? Entenda tudo sobre essa doença e comece a se prevenir desde já!

O câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais incidente na população feminina, sendo a quarta causa de morte das brasileiras, ficando atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal.

Primeiramente, a doença acomete a parte inferior do útero, região em que se conecta com a vagina e que se abre para a saída do bebê, ao final da gestação no parto normal. Posteriormente, pode se espalhar pela região pélvica ou até para outros órgãos do organismo feminino.

O câncer do colo do útero se divide de duas formas:

Carcinoma de células escamosas:

Ocorre em cerca de 80% dos casos de câncer do colo do útero, se desenvolvendo a partir de células do ectocérvice (parte externa do colo uterino), que fica em contato com a vagina e tem características escamosas sob o microscópio. Na maioria dos casos, são ocasionados pela presença do vírus HPV

Adenocarcinoma:

Câncer de colo de útero menos comum, que se desenvolvem a partir de células glandulares produtoras de muco do endocérvice (parte interna do colo uterino).

Apesar de raro, também pode ocorrer câncer do colo do útero com características comuns aos dois tipos mencionados, o carcinomas adenoescamosos ou carcinomas mistos.

Como surge o tumor:

  Assim como todos os tipos de câncer, o tumor do colo do útero ocorre quando há mutação genética nas células dessa região, que começam a se multiplicar de forma descontrolada.

Frequentemente, essa mutação está relacionada a presença de alguns tipos de vírus HPV, que é muito comum em mulheres (podendo atingir até 90% do público feminino ao longo da vida).

O tumor se desenvolve, normalmente, a partir de uma lesão precursora do HPV, que apesar de ser totalmente curável, tem riscos de se desenvolver para um câncer, se não for tratado com o avanço dos anos.

Sintomas do câncer do colo de útero

Mulheres com lesões pré-cancerosas ou com câncer de colo do útero em estágio inicial, geralmente não apresentam sintomas. No entanto, quando a doença começa a invadir tecidos próximos, pode causar:

– Dor e/ou sangramento vaginal durante a relação sexual;
– Corrimento vaginal anormal e com odor e coloração diferentes do normal;
– Sangramento vaginal entre as menstruações ou após a menopausa.

Em casos ainda mais avançados, pode haver:

– Problemas intestinais ou urinários;
– Perda de peso involuntária;
– Dores nas pernas ou nas costas;
– Anemia, por conta da perda de sangue.

Como detectar a doença

Os exames preventivos devem fazer parte do check-up anual de todas as mulheres, assim que iniciam sua vida sexual, já que o câncer de colo do útero em estágio inicial, costuma ser facilmente rastreado periodicamente nos exames de rotina.

  Converse com o seu ginecologista sobre os exames de papanicolau, colposcopia e vulvoscopia. A princípio, quando há alguma alteração, o(a) ginecologista também solicita o exame de HPV através do DNA – que coleta as células do colo do útero e verifica a presença do vírus.

Fatores de risco

Não quer dizer que se você se enquadrar em apenas um dos fatores abaixo terá chances aumentadas de desenvolver câncer de colo de útero. Isso depende de uma série de questões, que podem e devem ser analisados pelo(a) ginecologista. De qualquer maneira, prevenir é sempre melhor do que remediar.

Os fatores envolvem:

– Histórico familiar de câncer de colo do útero;
– Usar por mais de 5 anos pílulas anticoncepcionais;
– Histórico de três ou mais gestações;
– Uso de DIU (dispositivo intra-uterino);
– Tabagismo;
– Início precoce da vida sexual (pelo risco aumentado de contrair HPV);
– Grande quantidade de parceiros sexuais;
– Presença de outras DSTs (sífilis, clamídia, HIV, gonorreia…);
– Sistema imunológico fragilizado.

Tratamento do câncer de colo do útero

As opções de tratamento variam conforme o estágio da doença, no entanto, as principais opções são: histerectomia (cirurgia para remoção do útero), radioterapia (radiação para matar as células cancerígenas), quimioterapia (medicamentos para redução do tumor), crioterapia (congelamento do tumor), laser (destruição do tecido maligno) e imunoterapia (estimulação do próprio organismo para combater o tumor). 

Como se prevenir do câncer de colo do útero

Quando diagnosticado em fase não invasiva, o câncer de colo do útero, a princípio, tem entre 80% e 90% de chances de cura. Por isso, uma das maneiras mais eficazes de se proteger é visitando o(a) seu(a) ginecologista com regularidade e mantendo todos os seus exames ginecológicos em dia. Da mesma forma, não fumar e ter hábitos de vida saudáveis contribuem para a prevenção dessa e de uma série de doenças.

Para facilitar, sempre que tiver dúvida sobre o que você deve fazer para se prevenir do câncer de colo de útero, oriente-se pela lista abaixo:


1- Certifique-se de estar em dia com todos os seus exames preventivos, orientados pelo sua(a) ginecologista;

2- Proteja-se contra o HPV com o uso de preservativo durante as relações sexuais;

3- Mantenha hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos;

4- Não fume ou consuma bebidas alcoólicas em excesso;

5- Informe-se com o seu(a) médico(a) sobre a vacina quadrivalente contra os quatro tipos de HPV: 6, 8, 16, e 18 (disponível no sistema público de saúde para moças até 26 anos, e na rede privada, para mulheres até 45 anos).

E aí, esse artigo foi útil para você? Compartilhe as nossas dicas com toda a sua rede de amigas e familiares! Temos certeza que assim como você, elas também querem saber como se prevenir do câncer de colo do útero.

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Estamos em clima de Outubro Rosa, toda quarta-feira do mês de outubro, divulgaremos textos com dicas super especiais sobre a saúde feminina! Clique aqui para ler o artigo sobre o Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Mama.

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