A vitamina D desempenha papel fundamental para controlar a imunidade e equilibrar o organismo. Conheça todos os benefícios e saiba o que fazer se você estiver com déficit desse nutriente no seu sangue.
Muito se fala sobre vitamina D nos dias atuais, principalmente depois que o coronavírus se alastrou pelo mundo. Tudo isso tem fundamento, já que essa vitamina é essencial para manter a saúde dos ossos e o equilíbrio do corpo.
A vitamina D é um micronutriente essencial lipossolúvel, pode se dissolver em gordura e é armazenada em grande quantidade, especialmente no fígado. Da mesma forma que também é responsável por controlar 270 genes do organismo, entre eles, células do sistema cardiovascular.
Há dois tipos desse nutriente no organismo: a vitamina D2, também chamada de ergocalciferol, cuja origem é vegetal e é obtida por meio de ingestão de alimentos, e a vitamina D3, chamada de colecalficerol, pelo qual é sintetizada na pele após exposição solar.
Benefícios:
– Equilíbrio das defesas do corpo (sistema imunológico);
– Controle da pressão arterial;
– Proteção contra a formação de tumores;
– Inibição de processos inflamatórios;
– Metabolismo dos carboidratos (diminuindo o risco de diabetes e doenças metabólicas)
Vitamina D x COVID-19:
Enquanto nenhum medicamento se mostrou comprovadamente eficiente na cura do novo coronavírus, várias especulações e estudos estão sendo levantados sobre vitaminas que podem ajudar a aumentar a imunidade.
De acordo com pesquisas realizadas pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o percentual de infectados pelo coronavírus foi maior naqueles que estavam com déficit de vitamina D no organismo. Já a Sociedade Real de Medicina, no Reino Unido, recomendou que os britânicos tomassem uma cápsula de vitamina D ao dia como forma de evitar a COVID-19.
Um outro estudo, publicado na rede científica JAMA Open Network, detectou que 21,6% das pessoas que tinham deficiência de vitamina D tiveram COVID-19, enquanto 12,2 das pessoas com níveis saudáveis da vitamina foram diagnosticados com coronavírus.
As pesquisas mostram que há evidências que a vitamina D tenha alguma eficácia indireta contra a COVID-19, pois a vitamina contribui para aumentar a imunidade e deixar o organismo mais resistente contra ameaças virais que possam ser transmitidas.
Onde encontrar:
Apenas 10% a 20% da necessidade da vitamina D é obtida por meio da dieta. Os demais 80% a 90% necessários para a boa saúde, originam-se da exposição solar, através da luz dos raios ultravioletas (UV).
O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), recomenda a ingestão diária de 400 UI (unidades internacionais) ou 10 mcg para bebês de 0 a 12 meses, 600 UI ou 15 cmg para pessoas entre 1 e 69 anos, e 800 UI ou 20 mcg para idosos acima de 70 anos.
Confira abaixo os alimentos com alto teor de vitamina D:
– Peixes ricos em gordura boa, como salmão selvagem, atum e sardinha;
– Cogumelos cultivados sob a luz solar:
– Leite e derivados (iogurte, manteiga e queijo);
– Óleo de fígado de peixe;
– Gema de ovo;
– Cereais.
Mas, já que apenas uma pequena porcentagem de vitamina D é obtida através da dieta, também é essencial tomar sol diariamente.
Para amenizar os efeitos colaterais que o sol pode causar na pele, como queimaduras, manchas e câncer, aconselhamos expor apenas os braços e pernas pelo período de 15 minutos diretamente ao sol, sem protetor solar, já que este reduz a absorção da vitamina.
Sintomas da deficiência de vitamina D:
Mesmo num país tropical como o Brasil, estudos mostram que a deficiência da vitamina D afeta 80% da população, isso porque nem sempre é possível obter níveis adequados através da alimentação e exposição solar. Para saber se você faz parte desses 80% é necessário passar em consulta com o clínico geral, endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista, que são os especialistas que vão te orientar sobre os tratamentos, caso os seus níveis estiverem insuficientes.
No geral, a falta de vitamina D costuma gerar alguns sintomas, como: mal-estar, fraqueza, dor nas costas, espasmos musculares, dificuldades de cicatrização, queda de cabelo, depressão e imunidade baixa, contraindo gripes, resfriados e infecções com frequência.
Reposição da vitamina D:
O médico irá indicar a melhor maneira de repor esse déficit, avaliando os seus sintomas e o resultado do seu exame de sangue.
Suplementos em gomas, cápsulas, comprimidos e óleos são uma alternativa eficaz para repor a falta do nutriente. Clique aqui para solicitar opções manipuladas de vitamina D. Há também a vitamina D injetável, com a vantagem de ser composta por calcitrol, que é a forma ativa do nutriente ao metabolismo, fazendo com que a reposição seja acelerada.
A vitamina D injetável é indicada para repor o nutriente de forma rápida em pacientes que estejam debilitados ou com níveis muito baixos do nutriente. Mulheres que irão fazer fertilização in vitro ou pessoas que estejam fazendo alguns tratamentos dermatológicos também costumam se beneficiar desse tratamento. Clique aqui para saber como funciona.
Aqui na Clínica Individuale contamos com uma equipe multidisciplinar, preparada para te ajudar a investigar os níveis de vitamina D no seu organismo e indicar o melhor tratamento baseado nas suas necessidades. Passe em consulta e realize o seu exame no mesmo local, clique aqui para agendar!
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